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Camara
28/02/2019 - 20:00h
Alessandro Simas Reforça Posição do Governo Sobre Horário de Atendimentos Dos Ceis
Em pronunciamento durante a sessão ordinária desta terça-feira, 26, o vereador Alessandro Simas (PSD), líder do governo na Câmara Municipal, falou uma das pautas que mereceu atenção do plenário nas últimas reuniões: os horários de funcionamento dos centros de educação infantil (CEIs) do município. A maioria das unidades faz expediente das 7h às 17h, com plantão até às 17h30 - o que gerou reclamações de pais que requeriam atendimento até às 18h. “Conforme o relatório da última semana, não foram 300, mas 80 crianças que ficaram até às 18h, algumas entre 17h e 18h”, disse o parlamentar. “Então, a realidade não é de um número grande [de alunos que precisam permanecer no CEI até às 18h]. Num universo de 6.284 crianças, isso representa muito pouco para que você faça um trabalho que envolva tantas pessoas. Muitos pais ainda sequer apresentaram a justificativa de que o pai e a mãe do aluno trabalham”, acrescentou. Simas também discorreu sobre a dificuldade de contratação de profissionais para a Escola de Ensino Fundamental Padre Carlos Fuzão, localizada na Nova Itália. Segundo ele, os candidatos aprovados em processo seletivo para o cargo de monitor escolar não têm se interessado pelas vagas. “Infelizmente, pela distância, esta é uma escola que ninguém quer ir. Para se ter ideia, já foram chamados todos os 451 aprovados, mas só 289 aceitaram [o emprego], o resto não quis”, informou. “Hoje [26] está abrindo um novo processo seletivo para monitores, para ter a disposição se eventualmente precisar”. O orador defendeu que a Câmara altere a legislação a fim de permitir ao Poder Executivo “pular a ordem de chamada” dos processos seletivos em casos excepcionais e destacou, ainda, números relativos às contratações de profissionais da Educação, em Brusque, nos últimos anos. Responsabilidades da população Ao abrir seu pronunciamento, o vereador enalteceu o “trabalho incansável” desenvolvido pela equipe da Secretaria de Obras do município. Ele argumentou que, em determinados casos - como o citado pelo vereador Leonardo Schmitz (DEM) envolvendo as ruas Henrique Knihs e Paulo Knihs, no Águas Claras - a própria população é a causadora de situações que a prejudicam, mas a responsabilidade pela solução dos problemas recai sobre poder público e, logo, sobre a sociedade que o mantém
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