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Corrupção
29/07/2020 - 16:45h
Decisão de Toffoli Agrava Situação de Witzel na Alerj Por Impeachment
**********Revista Veja********* A decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, que paralisou o processo de impeachment na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), agravou a situação política do governador Wilson Witzel (PSC), alvo de denúncias de corrupção na área da Saúde. Parlamentares ouvidos por VEJA afirmaram que recorrerão na próxima segunda-feira, quando termina o recesso Judiciário, contra a dissolução da comissão especial responsável pelo rito de afastamento ou não de Witzel. A estratégia é fazer com que o caso retorne às mãos do ministro Luiz Fux, relator original do pedido de Witzel para suspender a tentativa de destituí-lo do cargo. No entanto, deputados revelaram que só vão esperar cinco dias para Fux analisar a ação. Segundo eles, se o magistrado não se manifestar até o fim da semana que vem, uma nova comissão será criada imediatamente para não perder mais tempo.--------------- O clima na Alerj é de revolta com a paralisação dos trabalhos. Nesta quinta-feira, 30, terminaria o prazo para Wilson Witzel apresentar sua defesa. Em seguida, a Alerj teria mais cinco sessões para concluir o relatório final antes de ir à votação no plenário. Dos 70 deputados, 69 apoiaram a abertura do impeachment. Uma comissão, então, foi criada com 25 representantes de todos os partidos políticos. O governador, porém, argumentou no STF que o critério de proporcionalidade da representação de cada legenda não obedeceu a lei federal que trata do assunto. Mesmo com a vitória parcial de Witzel no Supremo, parlamentares acreditam que a relação com o governador se agrava.------------- “Todo o nosso trabalho está nulo temporariamente. O sentimento é de indignação. Recorremos da decisão do Toffoli porque poderiam dizer que algo, realmente, estava errado no processo. Por isso, recorremos. Só que, se o Fux demorar muito, vamos criar logo a nova comissão”, ressaltou o deputado Rodrigo Bacellar (Solidariedade), então relator da comissão especial interrompida pelo presidente do STF. “É um direito do Witzel procurar o Judiciário. Mas acho difícil alguma coisa mudar”, disse o presidente da Alerj, André Ceciliano (PT). Nos bastidores, a tendência até o momento é de que o impeachment seja aprovado*********íntegra da matéria em: www.veja.com.br
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