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Camara
26/11/2020 - 16:40h
José Zancanaro Fala Sobre a Crescente Propagação de Casos de Covid-19
Você acha que quando a eleição passou para 15 de novembro resolveu alguma coisa? ”, questionou o vereador O vereador José Zancanaro (Pode) utilizou o espaço de pronunciamento na sessão ordinária desta terça-feira, 24 de novembro, para externar sua preocupação com o atual cenário de Covid-19 em Brusque e no estado de Santa Catarina. No telão do plenário, ele exibiu um vídeo divulgado pelo secretário de saúde do município, Humberto Fornari, comentando os expressivos números divulgados em boletins diários pela Prefeitura e o recorde em atendimentos no Centro de Triagem da cidade. “O secretário tem colocado claramente que ninguém respeita o distanciamento em festinhas particulares, casamentos e batizados. E tem outras circunstâncias, as praias lotadas”, exclamou Zancanaro. Ele também mencionou expressão utilizada pelo presidente da Federação Catarinense de Municípios (Fecam), que teria chamado de “enxuga-gelo” as medidas restritivas editadas por decretos. “Os governantes, para tomar certas medidas e pressionados pelo comércio e pelas empresas, cedem aqui, coíbem lá”, opinou o parlamentar. Educação na pandemia Ao abordar o iminente retorno das aulas presenciais na rede pública de educação, o vereador mostrou preocupação ao frisar que faltam cerca de 20 dias para o ano letivo de 2020 ser encerrado. “Foi um ano muito atípico e agora as escolas têm que se adequar, com planos para ser aprovado [o ano letivo]”, disse Zancanaro. “É claro que há crianças que não tiveram aparato em casa e os pais também sem condições de dar um acompanhamento. Tem famílias que não tem estrutura de internet”, pontuou. “Lógico que tem alguns alunos também relapsos e pais que não se preocupam, que nem apostila e caderno na escola foram buscar. E como fica o ensino-aprendizagem? ”, questionou. Campanha eleitoral O orador associou a busca de votos ao aumento de contaminados com o novo coronavírus, a partir de encontros com os eleitores e reuniões presenciais. Em sua análise, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) se preocupou em programar o dia das eleições, mas falhou ao permitir as recentes campanhas e não postergar as eleições novamente. “Você acha que quando a eleição passou par 15 de novembro resolveu alguma coisa? ”, indagou. “Por que não tiveram a responsabilidade de adiar quantas vezes fosse preciso, 6 meses, até que tudo normalizasse? ”, prosseguiu. Ele ainda responsabilizou o Congresso Nacional pela não aprovação da prorrogação dos mandatos nos municípios. “Coitado de quem lutou para sobreviver e ser candidato”, desabafou o vereador.
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