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Covid-19
08/04/2021 - 02:11h
Compra de Vacinas
A deputada Celina Leão (PP-DF), relatora do projeto aprovado pela Câmara que permite a compra de vacinas contra a covid-19 pela iniciativa privada com doação de parte dos imunizantes ao Sistema Único de Saúde (SUS), defendeu que o texto seja chancelado pelo Senado e se torne lei. Segundo ela, o principal foco da proposta são os trabalhadores, e não os empresários. A parlamentar foi entrevistada nesta quinta-feira, 8, no programa Opinião no Ar, exibido pela RedeTV! — que também recebeu o prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), como noticiamos. Silvio Navarro, editor-executivo de Oeste, e Rodrigo Constantino, colunista da revista, participaram da entrevista. O programa também contou com a participação da jornalista Amanda Klein. “Nossa expectativa é que não haja resistência [no Senado] porque esse projeto tem um cunho social. É um projeto que foi feito para trabalhador. As narrativas criadas pela oposição não podem impedir que possamos trazer vacinas para o Brasil. Isso não tem como ser ruim para o Brasil”, afirmou Celina. “Há uma lógica no projeto. Foi uma semana bem difícil para nós, discutindo isso. O projeto foi aprovado ontem e acho que vai ajudar, e muito.” Indagada sobre as críticas que o projeto vem recebendo por supostamente levar pessoas a “furarem a fila” da vacinação, a deputada rechaçou a tese. “Se essa fila que nós temos no SUS não anda e eu estou abrindo uma nova possibilidade sem interferir nessa fila do SUS, eu crio uma segunda oportunidade do privado, que é bem mais rápido que o público”, disse. “É para vacinar trabalhador. Hoje em dia, o cara que mais se expõe não é o só o idoso, que pode ficar em casa, mas o trabalhador, que tem que ir para a rua e fica exposto ao vírus. Hoje não existe mais grupo de risco. Não é o cara de 35 anos ou o de 60, que pode ficar em casa. O de 35 tem que trabalhar.” Celina também esclareceu que“ o projeto não prevê vacinação de empresário”. “Empresário vai ter que tirar a mão do bolso, imunizar trabalhador e ainda doar uma parte ao SUS. A fila vai andar mais rápido.”
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