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Opinião
29/08/2017 - 11:25h
Mudaram os Músicos Mas a Canção Perece Ser a Mesma
A despeito da matéria do jornal O Município, de hoje, quando explora uma página inteira para tratar do assunto, gostaríamos de reiterar nossa opinião sobre a situação do PP local, sobre as divergências dos vereadores do partido, Ana Boos e Jean Pirola, na questão de subordinar seus votos na Câmara, pelo ingresso no bloco de apoio governamental. Muitas são as variantes que estão embutidas nessa questão. Uma delas, como afirmou o jornal, pode ser o inquestionável e histórico comportamento do partido em figurar nas hostes dos governos, como tão bem ficaram demonstrados ultimamente. Neste particular e diante das propostas oferecidas por novas lideranças, por ocasião da mudança de comando local da sigla em Brusque, lamentamos dizer que, em algum lugar e em alguma esfera, por algum motivo ainda não esclarecido, somos levados a acreditar que muitos dos que abraçaram a proposta, se veem decepcionados por ver que, nesta balada, o “status quo” pouca coisa se alterou nesse cenário. Vale salientar que é coerente e louvável a posição de Ana Boos, em assumir apoio aos bons projetos, entrando no bloco ou não, porém sem subordinar seu voto. Com certeza esta é uma posição que reafirma a vontade de mudança no partido, contra as atitudes dos velhos caciques até então pulsante na sigla. Contudo, a continuar certas disputas e exteriorização de divergências internas, as coisas continuarão na mesma. Jamais o assunto de aderir ou não ao governo, deveria ter sido tratado somente no âmbito da Câmara. Esse distanciamento já aconteceu e levou a derrocada do PR-Partido da República, recentemente. O exemplo existe. Basta seguí-lo ou não. Com esse jogo só quem tem a ganhar sãos as velhas raposas. Se Jonas e seu staf politico, agregado a experiência apregoada de Ari Vechi, não foram capazes der assegurar a supremacia legislativa, então que mudem a velha receita de governar em troca de favores. A não ser que aí esteja escondido algum objetivo do PMDB de Ari Vechi. Por outro lado, é clara a posição de conforto da velha a raposa Ciro Roza e seus satélites. Jones Bosio, comentam os bastidoes, já acomodou-se no trem, a reboque do PSB, justamente o partido ao qual pertence o prefeito, mas que está fora, desde que brigou com o “coronel”. Outras lideranças, como também é notícia, que se mostraram na mudança do processo, como Guilherme Marchewsky, Roberto Prudêncio e outros, continuam a buscar consenso nas decisões e objetivos. Enveredaram para o PPS de André Rezini, acompanhados pelo pai deste, a não menos liderança, Danilo Rezini. Conversamos com a executiva do PP local e fomos informados que a posição da maioria do grupo é pela adesão ao bloco. Outrainformação é a de que o presidente Fábio Roberto de Souza, pediu licença do cargo, alegando prioridade de seus interesses profissionais, estando muitas vezes tolhido de dar adevida atenção aos assuntos partidários, diante das constantes viagens que sua função exige.
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