Camara - Deivis

Deivis Jr. compara realidade de Brusque a de outras cidades quanto aos moradores rua... Em pronunciamento durante a sessão ordinária desta terça-feira, 17, o vereador Deivis da Silva, o Deivis Jr. (MDB), teceu comentários a respeito da questão envolvendo os moradores de rua. O parlamentar apresentou manchetes de matérias jornalísticas que noticiavam dados sobre essa situação em outras cidades catarinenses e em capitais como Curitiba (PR) e Porto Alegre (RS), e os comparou à realidade de Brusque..... “Resolver de uma vez por todas e ter uma solução imediata para os moradores de rua é uma utopia”, afirmou...... “Em Brusque, em torno de 20 pessoas permanecem no albergue, na Arena Multiuso, três estão alojadas normalmente na rodoviária e outras quatro nas proximidades do Santuário de Azambuja. Estas últimas, inclusive, aceitaram a passagem para retornar cada um ao seu destino”, disse Deivis. “De uma média de 30 moradores de rua, em 2017, sete encontraram, através do CREAS [Centro de Referência Especializado de Assistência Social], um trabalho registrado em carteira e outros quatro conseguiram serviços informais”..... De acordo com o parlamentar, as pessoas em situação de rua no município são abordadas e a elas é oferecido abrigo no albergue municipal: “Algumas têm uma situação complicada devido ao consumo de álcool e drogas, o que já requer um trabalho mais psicológico e do CAPS [Centro de Atenção Psicossocial], mas tem muitos que não querem qualquer tipo de tratamento e preferem ficar na rua, porque aí bebem e dormem a hora que quiserem, tomam banho se quiserem..... Os que aceitam algum tipo de tratamento são encaminhados à equipe do CREAS e, se for o preciso, ao CAPS”.... “Brusque também consegue recuperar. Talvez, o trabalho não é tão divulgado, porque as empresas normalmente recebem essas pessoas, mas não querem dizer que estão fazendo isso, porque daqui a pouco aparecem mais andarilhos e não tem vaga para todos”, acrescentou. “A título de sugestão, acho que deveríamos ter um projeto social em conjunto, com os governos municipal e estadual capacitando esses moradores, de repente, através de entidades como o Senac, o Senai e os sindicados, e as empresas abrindo as portas e tendo algum incentivo por admitirem esse pessoal. Juntos, conseguiremos resolver essa situação”....*Assessoria

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