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Camara
31/05/2018 - 22:12h
Camara – Marcos
Deichmann chama a atenção para o planejamento da Mobilidade Urbana municipal... Cm pronunciamento durante a sessão ordinária desta terça-feira, 29, o vereador Marcos Deichmann (Patriota) discorreu sobre fatos históricos ligados à Mobilidade Urbana do município, desde os tempos coloniais, falou a respeito dos transtornos causados à sociedade devido à falta de planejamento e recomendou à administração pública que esteja atenta às necessidades de desenvolvimento da área..... “Nossas principais artérias são derivadas de caminhos abertos pelos colonizadores. Com falta de precisão e planejamento, fomos crescendo e os espaços foram sendo ocupados de forma irregular, em torno de uma bacia hidrográfica formada por centenas de córregos, valas e ribeirões”, observou. “Chegamos a situações preocupantes, que remontam às dramáticas enchentes que promovem terror à sociedade civil. Igualmente, temos as correntes demográficas, que geraram quase uma centena de loteamentos e núcleos habitacionais que, em regra, possuem baixíssimo grau de habitabilidade”..... A situação da mobilidade em Brusque, disse o parlamentar, piora dia-a-dia: “Deslocamentos cada vez mais demorados, congestionamentos frequentes, insuficiência de ciclovias e ciclofaixas, não atratividade do transporte coletivo urbano, precariedade das ruas e passeios públicos são questões corriqueiras”.... Ele defendeu que o assunto seja tratado “de forma científica, à luz da orientação da engenharia moderna, que guia para a expansão adequada”. Lembrou ainda que, em 2017, a Câmara de Vereadores aprovou projeto de lei autorizando a Prefeitura a contrair um empréstimo de aproximadamente R$ 24 milhões para a construção da margem esquerda da Avenida Beira Rio. Deste recurso, R$ 300 mil foram previstos para a elaboração do Plano de Mobilidade Urbana do município.... “Logo após a autorização, o Executivo já deveria ter convocado a sociedade para uma ampla discussão com vistas à elaboração dessa importante peça do planejamento municipal. Por enquanto, avalio um preocupante silêncio em torno desse tema, dando a sensação de que, de repente, chegue à Câmara um pacote de intenções para deliberação fechada, sem oportunidade de discussão”, ressaltou..... “Acredito que um amplo debate, que englobe os mais diversos segmentos sociais, inclusive universidades e especialistas, possibilite a construção de um planejamento acordado por todos, e para todos, sob pena de transformarmos os espaços públicos em ambientes inóspitos, impróprios à vida e à convivência comum”.
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